terça-feira, 31 de agosto de 2010

É necessário planejar!


Em época de censo é sempre a mesma história; vêm a tona as discussões acerca do planejamento familiar – realidade à anos/luz do nosso Brasil brasileiro. Então, entram em ação os amantes da ética, os economistas, os religiosos, etc., cada qual defendendo seu cego ponto de vista. Chega um momento em que já não se sabe se querem ganhar um jogo ou se realmente se importam com o futuro da nação. É claro que para fim de discussão, passa-se a bola para o governo.
Ora! Se se parar para pensar, a conclusão a que se chegará é a de que o governo já intervém, em parte, na decisão do número de filhos que se terá, e isso nem consta na Constituição. Mas o que não consta na Constituição é uma outra história.
Quanto ao número de filhos, o governo não estipula a quantidade, no entanto não se pode negar que certos planos de auxilio do governo passam uma mensagem implícita: se dois filhos promovem uma renda extra de R$ 60,00, então 6 filhos renderão R$ 180,00. Se não fosse tanto desvio e tanta corrupção na distribuição dessas “bolsas” de auxílio do governo, a população do Brasil já teria aumentado, e muito. Um “Viva!” à corrupção.
Não que se busque a extinção desse auxílio, longe disso. O que se quer mostrar é que, se esse auxílio nunca tivesse existido, talvez, a população já tivesse a conscientização do número de filhos que poderia ter – e manter.
Não é preciso ser um gênio das estatísticas para prever que, cedo ou tarde, o governo terá sim que intervir no planejamento das famílias brasileiras, o que não será nada fácil se a intenção for a de continuar com bolsas de auxílio. O que se faz necessário é algo inovador e diferente, o que, sem dúvida, só cabe a quem muito entender do assunto, e é claro que não são os casais.

(Sempre que escrevo coisas assim, lembro aquela comunidade do orkut "o problema de ser irônico", mas não posso evitar de escrever)


E o futuro prometido?


Sempre escutei as pessoas que me cercam dizerem que o futuro a Deus pertence, que o único momento com o qual devemos nos preocupar é com O AGORA. Só que eu nunca consegui ser assim. Sofrimento antecipado; esse é o meu maior defeito, e um defeito reconhecido, assumido, mas incontrolável.
No passado, nem tão passado assim (em 2008), eu sofri... sofri, simplesmente, porque todo o futuro lindo que eu tinha imaginado não se cumpriria mais. Mas, um dia, quando eu acordei, em vez de lágrimas, havia uma expressão de dúvida no meu rosto. Expressão esta que insistia em me perguntar: - O que garante que aquele futuro iria mesmo se cumprir? Ora! Se eu havia o inventado do começo ao fim! A resposta??
Bem, acredito que mais angustiante que saber que o tempo não pára é saber que todo e qualquer futuro não pode ser planejado e executado do jeito que se quer. Até porque o que se quer não é exatamente o que se quer, entende? E a gente só vê que não queria depois de não ter. [é tão difícil explicar as coisas sem os personagens]
Me colocando como personagem (fictício, é claro) desta história, eu diria que não tive o futuro que imaginei há dois anos. E não há um só dia em que eu não agradeça por isso. Por sorte que o futuro não me pertence. Isso me faz pensar todo dia pela manhã: Deus, valeu!
Ainda posso imaginar como será o futuro, até porque o meu probleminha de sofrimento antecipado urge, mas sei que pode não se cumprir e, mais importante ainda, pode que o não cumprimento seja o melhor pra mim.
Como diria a vó: A gente nunca sabe do amanhã, mas que o amanhã depende da gente... ahh depende.

Há um infinito de tipos de pessoas.

Só há dois tipos de pessoas: as que agem e as que ficam paradas.
Só há dois tipos de pessoas que agem: as que acertam e as que erram.
Só há dois tipos de pessoas que erram: as que se arrependem e as que não se arrependem do erro.
Só há dois tipos de pessoas que se arrependem: as que querem voltar atrás e as que querem ver no que vai dar.
Só há dois tipos de pessoas que querem ver no que vai dar: as que acabaram encontrando algo de bom no erro e as que conseguem se acomodar em todas as situações.
Só há dois tipos de pessoas que acabam encontrando algo de bom no erro: as que se apaixonam e as que têm medo de consertar o erro.
Só há dois tipos de pessoa que têm medo de consertar o erro: aquelas que acham que merecem o castigo por terem sido burras e as que acham, por ilusão, que vão aprender com o erro.
Só há dois tipos de pessoas que acham que vão aprender com o erro: as que nunca erraram antes e as que pensam que nunca erraram antes.
Mas não há nenhum tipo de pessoa que nunca errou: nem aquela lá do comecinho, a que ficou parada. E justamente deve ter errado porque ficou parada.