domingo, 16 de outubro de 2011

#FICADICA - Experimente Experimentar

Comecemos com um pensamento de Dostoievski:
"Conhecemos um homem pelo seu riso;
Se na primeira vez que o encontramos
ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente"

Amadas, leitoras! A dica deste fim de semana é loocks para aproveitar as camisetas masculinas que eu sei que você andou colecionando ao longo dos anos.
Você já teve um ex-namorado, certo? Ele - com certeza - deu uma camiseta "pra você lembrar dele", certo? O QUE!! Ele não deu uma camiseta pra você??
Pois bem, apesar da roupa ser uns dez ou quinze números maior que o seu, não há nada que um pouquinho de criatividade não possa resolver (Notem que, no 'antes e depois' das fotos, procurei fazer aquela cara de gordinha infeliz e magrinha alegre depois de tomar cinco frascos de Redux-San). Fica a dica:
Tchê, joga umas pulseiras e tu vai ver que beleza tu vais ficar. É simples: do primeiro modo você não usaria, do segundo modo você usaria (ou pensaria em usar). Era uma simples camiseta branca que ganhei de um amigo, estava na gaveta há tempos. Agora, vou usar.

Agora complica, a minha camiseta de ex tem o apelido dele atrás! Claro, por isso eu não vou poder usa-la na rua, mas fica a dica se o seu namorado não quis marcar tanto assim o território dele. (Cara, me superei na cara tosca!)

Caso você não tenha um ex-namorado e caso tenha, mas ele não lhe deu uma camiseta, não se preocupe, eu pensei em você também. E me inspirei pra dar a vocês, meninas, algumas ideias do tipo "trocentas roupas em 1"
Fica a dica:
Você deve ter um monte de roupas que acha que 'não são legais', mas experimente experimentar!!
É isso ou voltar aos seus velhos conhecidos: Conjuntinho, vestidinho e shortinho. Mas sabe, até que eles não são tão maus assim..
 Terminemos com um pensamento de Shakespeare e - meninas - não se esqueçam disso:
"Uma coisa bela persuade por si mesma,
Sem necessidade de um orador"

sábado, 15 de outubro de 2011

Queria ter sido aluna de algum filósofo Grego...


Peraí, consciência, eu já vou ira fazer os fichamentos de História do Direito. Antes, porém, sinto que não posso deixar o dia dos Professores passar sem uma postagem.
Não, não é uma homenagem aos meus queridaos mestres. É, na verdade, uma lembrança...

Meus alunos

Já fui professora. Tive alunos com idades entre os 11 e os 15 anos. E pude concluir que o professor é nada mais que um aluno.. e como se aprende!

Um professor aprende, um professor é avaliado [ pelos alunos], um professor pode ser eleito o "professor-problema" ou a "Sora querida", depende do sentimento que você passa e do que você dedica aos seus pequenos. Eu amei os meus alunos, até mesmo o Leandro!! rsrs Nunca vou esquecer a Pâmela, as meninas bonitas cheias de dúvidas, os meninos tagarelas, o Ércik, meu menino prodígio! A Fabi, brilhante! Nossa, que saudade que me deu, até do Richard!
Lembro que no último dia que eu fui dar aula na escola, cheguei atrasada. Quando entrei na escola, uma professora disse: graças a Deus!
Eu não entendi. Entendi menos ainda quando ela disse: eles estão pensando que tu não vens. Vai lá ver as carinhas deles.
Quando cheguei na sala, havia balões, música, bolo, refrigerante e 23 carinhas tristes que, imediatamente, se alegraram com a minha presença. Foi um 'soooora' uníssono! E com certeza um grande surpresa pra mim. Eu chorei e eles não debocharam de mim, ao contrário, correram para me abraçar. A Natacha pegou um guardanapo de papel e me alcançou, as meninas pularam em cima de mim pra me fazer rir, os meninos me olhavam como quem não entendesse porque as mulheres choram quando estão felizes... [já tô quase chorando aqui] e algumas professoras olhavam do lado de fora da sala, imaginando o que eu teria feito para conseguir uma festa, uma organização dos alunos da 5ª série, "os impossíveis".

Ora, eu não fiz nada. Pelo menos nada nem perto do que eles fizeram por mim.

Parabéns para mim!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Carta para Julieta


Em um muro, na bela Verona, há pouco mais de três meses, deixei uma carta para Julieta. Para minha surpresa, Julieta respondeu. Ao menos, acredito que tenha sido ela, pois subscreveu-se como tal.

A carta que escrevi dizia o seguinte:

Querida Julieta,
não consegui pensar em mais ninguém a quem eu pudesse destinar esta carta. Eu queria muito ter conhecido você, queria ter podido olhar para uma pessoa que teve a certeza de ter sido amada verdadeiramente.
Queria que você não me julgasse mal por eu querer viver, apesar de não ter mais o meu amor. Eu tampouco poderia julgar você por preferir morrer. Apesar disso, somos iguais, nós conhecemos alguém que fez a nossa alma sorrir nos dias mais tristes. Conhecemos o amor, e ele foi capaz de colorir toda forma de ódio e de distância.
Minha amiga Julieta, eu quero que me ajude.
Quero que me diga como posso aprender a não esperar o amor, a não forçar sua retribuição, a amar de graça. Eu não tenho conseguido. E tenho derramado lágrimas demais porque tenho esperança de encontrar um Romeu, tão meu quanto o seu foi seu. 
Eu tento entender coisas quando deveria não pensar mais nelas, e tento esquecer justamente as lembranças que deveria guardar, porque me fizeram bem. Sou errada, não consigo aprender a ser diferente.  
Qual é o segredo, Julieta? Como faço para não fechar meu coração. Ou melhor, como faço para reabri-lo, pois já se fechou.
Segredo para esquecer eu sei que não existe, sei que tenho que tirar as lembranças debaixo dos holofotes e o esquecimento se fará presente, em ambos os sentidos da palavra 'presente'.
E perdoar. Eu não sei fazer isso. Não pense que estou sendo soberba, acreditando que ele tem erros que merecem ou não o meu perdão. Não. Longe disso, minha querida. Falo dos meus erros, não sei me perdoar. Procuro erros por toda parte e penso que deve haver algum problema comigo, porque não os encontro. Penso que não errei e mesmo assim não consigo me perdoar pelos erros que ele julgue que eu tenha cometido.
Me diz, Julieta... o que eu faço se algum dia ele voltar? Eu penso que não vou reconhecê-lo. Se ele perceber que não pode me substituir e me quiser, na condição de seu amor original novamente? O que eu faço?
Lembro do grande poeta que escreveu "Se em noites de travessuras eternas confundimos tanto as nossas pernas, me diga, com que pernas devo seguir?" Era assim que eu me sentia, mas eu me venci, eu consegui seguir com as minhas pernas. E elas me levaram para longe e eu não vejo maneira de voltar nem para espiar de longe porque, como eu disse, tenho medo de não reconhecê-lo. Ou pior, tenho medo de conhecê-lo verdadeiramente e descobrir que a pessoa por quem me apaixonei é a que não existia de verdade, eu a criei e fui feliz enquanto a minha criação participou da farsa.
Do que faço parte, afinal? Eu perteço a uma pequena parte do mundo, enquanto sinto que o mundo todo deveria me pertencer, porque eu sentia como se tivesse o mundo nas mãos quando eu olhava pro lado e ele esatava lá.
Julieta, por favor, leia a minha carta. Leia ela, por favor! Eu preciso saber que você leu. Preciso saber que você sabe que há uma pessoa que entende você, e essa pessoa precisa saber que você também entende ela, que sabe que o amor não é passível de ser medido. Que embora seja infinito, ele cabe num olhar, ele cabe num coração, que ele só não cabe na cama fria, no silêncio que substitui o 'bom dia', que ele não cabe numa lágrima e nem no adeus.
Aguardo sua resposta,
Anne.

Hoje, fiquei sabendo que a carta chegou até as mãos de Julieta, como por que um milagre, ela respondeu a carta. Eu a recebi hoje e chorei lendo ela. Especialmente quando ela responde de maneira tão fantástica a minha maior questão "O que eu faço?"
Obrigada, Julieta, obrigada pelo que você disse:

"Esqueça-o e permita-te ser feliz com outra pessoa. Abra o teu coração. Sorria. E quando te sentires só e triste, olhe para o céu, perceba que fazes parte desse mundo belo e veja que também és divina.
Com amor,
Juli(zi)eta."



Fez-me sentir que, pela primeira vez, não era eu que estava a olhar as estrelas... Elas é que me olhavam.

sábado, 8 de outubro de 2011

nem título tem

Conversando sobre amores, esquecimentos e outras pragas, eu ouvi - de uma das pessoas que eu considero mais sérias e inteligentes (não, não foi o professor Jaime John) - o que descreverei a seguir:

Tem uma maneira de você medir o esquecimento, sobretudo se for falso. Essa maneira é pela quantidade de atividades que um indivíduo passa a exercer depois da separação. Outra maneira é a bebida ingerida em demasia. Tudo isso busca a substituição humana, mas nunca alcança. Assim nascem as frustrações. Você se ocupa para esquecer, você bebe para esquecer, quando - na verdade - você só queria estar com alguém. A lei da vida é que ninguém será tão ferido com essas atitudes quanto você mesmo. (tá, o final tá meio diferente, mas a ideia era essa)

Sem dúvida, nada nunca fez tanto sentido, sobretudo porque eu não exerço nenhuma atividade além do comum e não bebo! \o/ Então eu fiquei muito feliz por ser careta e sedentária!!! Cara, eu me amo ainda mais agora, sério.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

FiloSofias Jurídicas de MSN


Em janelas filosófico-jurídicas de MSN, por vezes, recebe-se conselhos de grande valia para a vida.
Muito se questiona sobre os acontecimentos transcedentais que sub-repticiamente perpassam qualquer compreensão universal ou individual comportamental do ser humano, no que se refere a relacionamentos indecifráveis, advindos de pessoas bipolares. Resumindo em poucas palavras: Muitas vezes, nos perguntamos por que as pessoas fazem o que fazem, por que agem como agem?? E, poucas vezes, recebe-se um conselho coerente e preciso (nos dois sentidos), como este que segue:


Fulana: "Ahhh, manda ele pra Punta!!!"
Eu: Mas Punta é um lugar muito chique 
Fulana: Bem lembrado, tinha q ser um lugarzinho bem infeliz,
        Um fim de mundo
        Ahhh o Polo Norte
        Se bem que ele é tão frio que nem vai congelar
        É habitat natural dele
[...]


Notem a "fina ironia" da última frase. Muito bem colocado!
E vai ser sempre assim, parece que a gente tá falando grego. Mas e daí? IUS, JUS... tudo significa Direito.. essas histórias são antigas... ai, ai
Eu sempre apelo pro Princípio do Silêncio, mas sou eternamente contra o Princípio da Presunção da Inocência, ainda mais quando se trata de homens, e mais ainda quando eles ignoram os Princípios das Moças de Família.. rsrsrs.

Beccaria que me desculpe, mas eu não perco a piada jamais!

domingo, 2 de outubro de 2011

Anonymus Alcoolatras

Uma dose desse drink vai fazer você esquecer que tem 1 coração partido em 2 bem atrás do seu peito esquerdo. Pegue um recipiente grande, pode ser um galão d'água ou uma panela de quartel. Caso não tenha, uma banheira de bebê serve perfeitamente.

Despeje uma medida (= 1 litro ou 750 ml) de cada um dos seguintes ingredientes:
Wisky
Vodka
Absinto (2 medidas)
Adoce com Martini e Licor de Tangerina.
Reserve 3 xícaras dessa mistura e beba o restante num talagaço só. Afinal, isso era só um "esquenta", a receita vem agora.
Em um recipiente, despeje três medidas de Amarula e leve ao fogo com uma medida de álcool em gel, mexendo sempre (com seu vizinho). Acrescente uns cravos da Índia e uma pitada de Pólvora. Depois de acrescentá-la, mantenha o fogo bem baixinho. 
Se sentir que o álcool está evaporando demais, segure-o com uma tampa de panela inclinada, de maneira que o vapor bata na tampa, se condense e escorra para dentro de um copo que você deve posicionar embaixo da tampa. O sumo desse vapor pode servir de calda, ou pode ser bebido na hora!
Desligue o fogo e leve a delícia ao freezzer. 
Volte à misturança: vá batendo no liquidificador uma xícara da sua mistura (aquela do esquenta lá do começo) para cada duas maças picadas. Frutas são muito boas para a saúde. 
Depois de bater, você obterá um líquido espesso. Essa será a cobertura da sua delícia. Se desejar uma cobertura menos espessa, misture um litrão de cachaça Araça, daquelas de 1 pila do bar da esquina, afinal, ingredientes simples fazem toda a diferença.
Doze horas depois você pode desenformar a sua delícia, deitar a cobertura por cima a aproveitar o seu Squèç-hômê!
Mantenha a receita no bolso (caso você more sozinha ou com alguém que não se importe com você), pois quando você chegar ao pronto-socorro, os enfermeiros saberão que você só precisa de uma (ou outra) injeção de glicose.
A dica é beber o "esquenta" com óculos de canudinho. É divertido acompanhar o trajeto da bebida, além disso, o movimento dos olhos trará o efeito desejado muito mais rapidamente.
Se essa receita não for suficiente para esquecer, eu tenho uma benzedura com vinho que é tiro-e-queda.
Voltaremos!

Como diriam os twitteiros: #FICADICA

O inverno acabou?
Você não pode mais usar aquela manta que você adora?
Tá sem paciência pra esperar até o próximo inverno?
Aqui vão algumas dicas de uma menina desocupada que não tem o que fazer no domingo, mas que já tá pronta pro verão.
Você pode usar sua manta como blusa(s), saias, vestidos, no cabelo, e o melhor, sem gastar nenhum centavo. Se você é tão pão-dura quanto eu, apoveita o que tem e pára de esbanjar.


Gostou? Me dei, né?? Ah, fala que sim... custa nada não...
Beijo, lectores. Ótimo domingo pra vocês.

P.S.: Eu já ia esquecendo do meu lindo vestido de festa.. ou melhor, meu lençol (perfumado!) e minha manta.

sábado, 1 de outubro de 2011

Des-graças engraçadas...

Por vezes, acontecem desgraças na vida das pessoas. E, por vezes, essas desgraças acabam se tornando muito engraçadas. Claro, esse tipo de coisa - se acontece com você - você não conta, mas isto aconteceu com a amiga de uma amiga minha. Era uma vez...
Uma mulher que estava em um relacionamento. Enfim, depois de muito doente, esse relacionamento veio a falecer. A mulher, agora uma jovem viúva, acreditava não mais conseguir relacionar-se com outra pessoa. Eis que um belo dia, ela recebeu um convite encantador: "Te arruma que tô passando aí".
Bueno, ela fez uma chapinha, colocou a melhor roupa, o melhor batom, até um anel ela colocou... na esperança de sabe-se lá o quê, visto que ela não usava um anel desde que... bom, ela nunca usava anel! Então, ele chegou, parou seu carro. Ela entrou. Inocente, foi beijar-lhe o rosto, mas ele a beijou nos lábios. Ela sorriu. Ele viu que agradou. Beijou-a novamente. Ela, então, disse-lhe "oi".
Estava uma noite terrivelmente fria. Ele ligou o ar-condicionado. Ficou quentinho e embaçado. Eles decidiram que queriam ver o Rio. Atravessaram a Ponte Internacional Mauá, cruzaram a fronteira, passaram a zona comercial de Rio Branco e pararam o carro no barranco, de frente pra água. Ele colocou uma música. Ela tirou os sapatos. Ambos se puseram a 'conversar'. Riram muito. As horas passaram como se fossem minutos.
De repente, não mais que de repente... ouve-se o silêncio absoluto. Sem o ar-condicionado, sem a música. Nada. Sem um pinguinho de bateria. Ele disse: Caralho! Ela olhou para ele com os olhos esbugalhados. Ele disse: Desculpe o palavrão. Ela disse: Tudo bem. Afinal, ela sabia que não se pode provocar homens que estão em "trabalho de parto" com seus automóveis, uma vez que seu último namoro havia terminado, dentre outras coisas, porque ela entendia mais sobre [texto original suprimido]. ! [grifo meu]
Ele deu início ao que muito popularmente conhecemos por "tentar pegar no tranco". Sozinho era difícil. Pois ele tinha que empurrar o carro até em cima do barranco, entrar correndo e tentar fazer o carro pegar em segunda. Ele fez isso diversas vezes. Por sorte, ele era extremamente forte. E ela extremamente leve. Mesmo assim, ela resolveu sair do carro para olhar a noite de perto. E como estava escuro! Ele perguntou se ela estava com frio. Ela disse: Um pouco. Ele pôs a jaqueta dele nela. Ela  sentiu como se estivesse em pé, dentro de um saco de dormir.. estava quentinho, cheiroso e cobria até as canelas dela.
De repente, ainda mais que de repente... ele perguntou se ela sabia dirigir, para ajudá-lo. Ela limitou-se a dizer que não, embora ela já tivesse mais de 45 horas de aula prática de direção (e três reprovações que a levaram a desisir de tirar sua CNH).
Ele percebeu, então, que sozinho não conseguiria. Subiu a rua e se parou a parar os carros que passavam, em busca de um carregador de bateria. no entanto, o lado ruim de estar na rua numa terça-feira as 2:30h da madrugada é que não há muita gente na rua. E os poucos que passavam, não queriam saber de "chupeta" e se mandavam assustados, cantando pneu.
A única solução encontrada foi a de ligar para a polícia uruguaia. Então, eles ligaram para a polícia, que prontamente veio guinchá-los. Já no asfalto, eles andaram para lá e para cá (puxados pela polícia) pra ver se o carro pegava. E pegou, demorou mas pegou.
- Gracias.
- No por eso.
No entanto, enquanto ele fazia o carro pegar, acredito que ele tenha "sentado o pé" forte demais, porque o acelerador simplesmente parou de responder. Resultado: O carro se modernizou, ficou automático. Acelerava quando queria, bem como diminuia a velocidade quando queria. O câmbio de marchas e os pedais passaram a ser meros acessórios absoletos.
Apesar de terem aproveitado, a maldita bateria acabou com a noite. O carro havia estragado. E o pior, ela precisava descer do carro, mas o carro não parava!! Eis que ele, muito brincalhão como sempre, fez a seguinte proposta: Vamos fazer o seguinte, quando eu passar na frente da tua casa, tu te atira. Eles riram, mas ela sabia que não havia outro jeito. Se beijaram comicamente do jeito que lhes foi possível e falaram algumas palavras que ela já não recorda mais.

Resultado: Em estilo dublê de James Bond, ela desceu do carro, adentrou a casa e foi acordar sua irmã, afinal, precisava compartilhar o ocorrido.
Ela só consegui repetir que havia esperando mais de cinco anos para sair com ele e que, agora, havia terminado assim.

Mas ela não sabia de um detalhe: Não havia acabado. No fim de semana, eles se encontraram no bar. Desta vez, ele a beijou no rosto. Ficaram boa parte da noite se olhando de longe. Ela dançou com todos os 'cavalheiros' que a tiraram para dançar e tirou alguns que não tinham coragem. No entanto, havia um menino que dançava, digamos, agarrado demais. Ele não gostou. Foi até lá. Pegou-a da mão e disse... Na verdade, ele não disse nada, mas ela o entendeu.
Sairam do bar, estava tão frio quanto naquela noite. Ele colocou a jaqueta sobre ela. Foram conversar, nenhum dos dois falou sobre o ocorrido da terça-feira.
O bom dos contos de FODAS é que, assim como os contos de FADAS... eles vão se imortalizando conforme vão sendo contados. E assim foi, primeiro, ela contou pra irmã mais nova,. Pela manã, ela reuiniu numa roda de chimarrão, o restante da família e contou novamente.
À tarde, uma amiga foi lhe visitar e ela contou. Era uma forma de lembrar dele também, de como um prefixo transforma a desgraça em graça... E, agora, dois meses depois, ela contou pros colegas de faculdade, numa bela manhã de sol, no lago do campus Carreiros.

Texto original do Best Seller O Romance de Miss Saliência & Irmãos Coragem.