quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Chega de Caviar... daqui pra frente, só Amoras

Você já notou a semelhança entre ovas de sapo, ovas de peixe caviar, amoras e sagu? Pois se não notou, eu mostro:
Que coisa, né... as vezes, eu penso em coisas muito escrotas e é claro que eu tenho que interromper os meus pensamentos e vir compartilhar as minhas analogias. Digo analogias porque eu costumo equiparar as coisas, as características, os efeitos, essas coisas...
Amor Amora - é doce... mas é difícil de achar. E quando você acha, você acha um monte que não consegue nem escolher. É um amor pra admirar e ver como é perfeitinho. Todo mundo sonha em escolher a Amora certa e que as estragadas nunca cheguem até as nossas mãos;

Amor Ovas de Sapo - é pra olhar de longel. É um amor que desperta curiosidade. Alguns estão em lugares difíceis de achar, outros estão escancarados bem nas nossas frentes. Apesar de saber que não se pode tocar, você sente a necessidade de chegar perto. 

Amor Sagu - Só fica bonito se você adiciona vinho ou corante artificial. E é por causa do corante que as pessoas acham que ele é lindo maravilhoso e que está tudo perfeito, ainda que esteja duro por dentro ou que não seja doce.

Amor Caviar - pelo qual você paga caro.. e termina rápido. É o amor que as pessoas querem ter pra poder mostrar pros outros e quando termina, você diz que não é tão bom assim;



É... esses amores são mesmo muito parecidos na aparência, as vezes, até vendo de perto a gente consegue se confundir. Normal confundir tudo isso com Amoras...
Eu queria saber porque eu penso essas coisas, enquanto o restante do mundo é tão normal...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A gula é um pecado capital.. mas, se eu pudesse, cOme-La-ia!

Geralmente, quando ficamos tristes, perdemos a vontade de tudo. Eu, por exemplo, havia perdido a vontade de cozinhar. Mas tão-logo a tristeza passou, eu reencontrei a vontade. E ela veio com tudo!
- Ana Maria Braga, querida, hoje eu não posso, vou no Anonymus Gourmet.

Ultimamente, tenho caprichado, e isso aconteceu por dois motivos: primeiro, porque eu podia soltar a criatividade tendo em vista que eu cozinho só pra mim, e, segundo, porque, na época da tristeza, eu só comia empanados [eca!] e - agora - eu mereço algo gostoso, bonito e decente¹.
E foi então que eu percebi que as coisas que eu faço, além de boas, eram bonitas. E comecei a fotografá-las!

Dicas da Vivi:
Quando eu tiver uns 30 anos, vou dar a Dica de Bronze pra minha irmã fisgar o namorado: o segredo tá no tempero
Quando eu tiver uns 50 anos, vou var a Dica de Prata pra minha filha segurar o marido: a comida não importa muito, capricha na cerveja
Quanto eu tiver uns 80 anos, vou dar a Dica de Ouro pra minha neta: você pode ser a maior cheff do mundo, basta que nunca lhe falte requeijão, creme de leite ou maionese.

Comecemos com um prato simples:
[não parece, mas aqui tem maionese] Carne frita, molho especial Vivi Helmmans, batata cozinha, arroz e batata-palha [e um copo de Coca-cola pra desembuchar] Voilá! Almoço garantido.


[aqui tem creme de leite] Passamos, nesse momento, para a minha especialidade: strogonoff. Hmmm, a primeira maravilha do meu mundo. Viu, mãe, aprendi contigo! Mas a decoração com tirinhas de pimentão criei sozinha, sozinha rsrs
Ahh, também tenho direito a uma carne assada no domingo. A ideia surgiu quando eu soube que lá em casa tinha churrasco, o povo todo se empanturrando e a carmelita descalça aqui só no pão com ovo. Não me encolhi, fiz o meu churrasquinho.
Quem dispensa um bife com batata frita? A novidade aqui foi a saladinha. No caso de comidas simples, o que vale é o segredo de Bronze: o tempero tem que ser bem apresentado!
[aqui tem requeijão] Parece strogonoff, mas não é. É frango a là rogeriana [de Roger, meu cunhado, inventor da receita]. É muito, muito, muito bom mesmo. 




[aqui tem maionese] É feio, mas o gostimm.. "dilícia"! é uma omelete [esbudegada] com queijo, maionese e batata-palha. Como é só um tira-gosto, vale a dica de Prata: caprichando na cerveja!



Esses acabaram de sair do forno! Pasteis da Tia Vivi. O último é com recheio de vento² porque a carne acabou. Feitos pro primeira vez na vida, ficaram bons [eu disse bons, não excelentes]. 
E quando a preguiça bate, não esquento... tenho sempre uma carta na manga. Bolo Gotas de Chocolate... ainda vou aprender a fazer. 







É isso lectores. Voltaremos!
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¹ estou falando de comida, mas se algum moço se encaixa no prato...
² especialidade da casa

sábado, 19 de novembro de 2011

Eu precisava...


E preciso saber...
se a arte imita a vida ou se a vida gostaria de imitar a arte

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

É uma historinha bonitinha...

Lutando contra o estado de natureza hobbesiano que em mim habita.
Vou romantizar pra ver se me torna aceitavelmente civilizada.
Sei que é uma história, mas não sei bem como ela começou, tampouco como terminará...
Só sei que ela pegou o ônibus quase todos os dias neste ano e sempre esteve tudo dentro da normalidade. 
Mas, no mês passado, ela começou a notar alguém. Sabe quando o primeiro olhar que se encontra já é diferente? Foi assim... São engraçadas essas coisas quando acontecem, porque pessoas entram e saem daquele ônibus todos os dias, homens lindos e simpáticos sentam ao lado dela e dizem bom dia, mas ela não se sente tentada a puxar assunto, prefere só responder com outro bom dia automático.
Mas ele não sentou ao lado, não disse bom dia, não fez nada, só parou ali e ela encasquetou que ele era diferente.
E ele é lindo nos olhos dela. E ela começou a sentir necessidade de se arrumar para ele. Não que o fizesse forçosamente, mas porque queria ser bonita para ele, não sei explicar [nem ela]...
Ela sentava nos bancos no ônibus, ele não. As vezes, os lugares estavam vazios, mas ele não sentava, ficava de pé próximo à porta e, as vezes, ficava bem de frente para ela, as vezes olhava para ela e, ao ver que ela estava a olhar para ele, desviava o olhar. E sempre que ele desviava o olhar, ela aproveitava para olhá-lo bem e cada vez que o olhava, ele se tornava ainda mais bonito. A barba... a dele é linda.
As semanas passaram, os olhares se intensificaram. Ele estava lindo hoje e ontem também! Certamente, amanhã, estará divino.
Ela descobriu onde ele trabalha, mas ainda não sabe o nome dele. Só sabe que ele fica vermelho quando a vê olhando pra ele. 
Ontem, ele sentou. Não sentou em um lugar qualquer, ele sentou ao lado dela. Nossa! Foi tão desconcertante. Ele não parava de mexer as mãos e ela não parava de enrolar o cabelo. Nenhum oi, ridículos! Nenhum dos dois se atreveu a fazer nada. Claro, ambos pensaram em mil coisas, mas o paradigma da teoria mais uma vez superou a prática!
De repente, ela percebeu que, do lado da janela vinha um vento frio, mas do outro lado estava quentinho. Eles estavam encostando um no outro! Ai meu Deus!
Foi ruim, sabe. Como estavam um ao lado do outro, não podiam se olhar. 
Mas em uma coisa, ambos concordam: O ônibus chegou infinitamente mais rápido ontem.
Ele desceu primeiro. Ela respirou fundo, levantou e foi atrás. Não atrás dele, mas atrás porque era o caminho dela também. 
Ele parou no corredor para assinar o livro de presença, ela passou por trás dele e saiu pela outra porta. Quando se virou para fecha-la, ele estava parado, olhando para ela. [engraçado como aquela imagem se forma na cabeça dela quando ela fecha os olhos, parece uma pintura. Fantástico!] Ela não conseguiu evitar e sorriu para ele como uma adolescente apaixonada e ele não resistiu: sorriu também.
Não bastou sorrir na cara dele, ela ainda foi rindo sozinha por todo o corredor do Anexo do Prédio 4. As pessoas passavam por ela e pensavam que era louca, alguns sabiam que só estava feliz.
Ela se preocupou porque faltam onze dias para as férias. 
A história termina [embora não tenha terminado ainda] assim: As férias chegaram e eles não puderam se ver mais. Sabe-se lá se no próximo ano ainda vão ter alguma chance...
Gostaria de dizer que um dos dois teve coragem de ir falar com o outro, convidar pra dar uma volta por aí, na praia... um filme, o laguinho da FURG, comer uma torrada no bar do Japa...
Mas não... ainda não. Ridículos... ridículos por perderem tempos preciosos. Neste momento, ela está escrevendo e ele... ela não sabe. Só sabe que ele está perto, quem sabe ele viva na casa ao lado. Se não fosse o calor do lado direito do corpo dele passando para o lado esquerdo do corpo dela, ela acharia que o criou na mente. Porque ele parece "tão", que só podia ser invenção. 

[Continua]

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Commendatione die: Amare proximum


Eu me assusto com as pessoas, sabe. Como algumas são frias! Não importa quanto calor recebam [ou receberam], parecem ser feitas de gelo. Algumas usam a desculpa: a vida me fez assim, ai ai... Porra nenhuma! Conheço pessoas que passaram por coisas que poderiam deveriam tê-las tornado frias e, no entanto, essas são as mais quentes.
Eu tenho mania [vulgo: carência] de ficar abraçando e beijando os meus amigos [e as amigas, as vezes hahaha] e é estranho sabe.. algumas pessoas, quando sentem que vão ser abraçadas, petrificam. Parecem robôs, não sabem abraçar, não sabem receber abraço. Um beijo no rosto é respondido com um olhar que pode ser traduzido por: - Porque você está me beijando, eu vou morrer e você está com pena de me dizer???
As pessoas de hoje são capazes de tirar a roupa e dormir com um completo desconhecido, mas não sabem abraçar!!!! Eu queria entender! Ou melhor, eu não quero não. Deve ser um entendimento feio, um entendimento desacomodante [se é que essa palavra existe]. Acho extremamente engraçado como as pessoas se sentem estranhas se você encosta ou segura a mão delas, elas ficam desconcertada e quase dizem: sou jovem demais para casar... é hilário! Se durante uma conversa você olhar nos olhos, então, quase você leva um: você está me pressionando! hahaha É aí que eu me divirto. 
As pessoas estão desesperadas por uma pressão, por alguém que as obrigue a se relacionar, a se - literalmente - PRENDER! E, ainda assim, as pessoas tem medo. Não sabem agir, não sabem viver e, a bem da verdade, algumas são patéticas até mesmo para cumprir a simples [mas triste] tarefa de existir. Maus  atores... maus atores...
Eu não sei quanto ao resto do mundo, mas EU vou continuar abraçando tudo o que eu amo e vou continuar beijando tudo o que me for beijável. Sem a malícia que o povo insiste em ver em tudo...
Já acostumei com o fato de as pessoas me julgarem pelo que elas próprias são... 

Nunca é demais: CARPE NOCTUS

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Carta a Romandio, o Moderno Romeo

*

Romandio,
por que beber o veneno? Seriam as lembranças da amada tão doloridas que, ao sabê-la morta, não desejasses mais viver? 
Se eu posso ser demasiadamente sincera, saiba: Ela não era uma Julieta, ela não morreria por ti. Mas tu... tu és um autêntico Romeu. Acredito que, noutros tempos, terias bebido o veneno. Por sorte, hoje, pensas somente em viver por ti, jamais em morrer por ela.
Sei que o Romeu da tragédia era um homem apaixonante, mas penso que, se Shakespeare² tivesse te conhecido, saberia como fazer um personagem ainda mais encantador, que soubesse fazer uma mulher sorrir em 5 ou 6 idiomas...
Se tu serias capaz de desafiar todo um mundo para ficar com tua amada, e viver como se cada dia fosse o primeiro ao lado dela; se tu olhavas para ela como se cada momento fosse o último; e se ela não deu valor a isso, ela - com certeza - não te merecia. Ela merece alguém que a trate como só mais uma entre os 7 bilhões de habitantes do planeta, não como uma Julieta única.
Acredito que tu, da mesma forma que eu, em algum momento, tenhas chorado e se perguntado "por que?", no entanto, a resposta não virá agora e, quando vier, estarás ocupado demais sendo feliz. A única coisa que valeria as nossas lágrimas seria a ida de um amor verdadeiro, mas, acredite, quando for verdadeiro, não se irá. 
Sabe... costumamos sofrer quando vemos que o futuro que imaginamos não se cumprirá mais. Mas tem um dia que acordamos com uma expressão tensa no rosto, e perguntamo-nos: O que me garantia que aquele futuro ia mesmo se cumprir como o imaginei? Quer dizer, fazemos do amor um jogo, e apostamos todas as nossas fichas nele, sem contar com um fato que faz toda a diferença: o adversário pode trapacear e levar, além das fichas, os nossos sorrisos. 
Estava certo aquele que disse: Se não queremos decepções, evitemos expectativas. Criamos expectativas maravilhosas em cima de pessoas que não são tão maravilhosas assim e daí vem a frustração. Não dá pra esquecer que o Romeu da obra é impalpável, é construído meramente de palavras [e ainda assim nos comove!] e foi seu criador quem decidiu o seu destino. Mas tu, Romandio, tu não tens alguém a dizer-te que terás um fim trágico, usa isso a teu favor. Escreve pra ti um final feliz!

Talvez, se lesse isso, tua finada Julieta pensasse: Por que foi mesmo que eu o deixei ir embora?
Eu respondo: Porque uma garota de muito mais sorte estava esperando por ele!

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* "O amor na palma da minha mão". Desenhado pelo Romandio, durante aula de IED
¹ Mega licença poética. Trecho traduzido e adaptado da tragédia shakespeariana Romeu e Julieta
² Eu critiquei Shakespeare??

sábado, 5 de novembro de 2011

Textos que são frutos... PreCisa-Se de SemenTeS

Costumo pensar que meus textos são frutos.
Conversando, vamos semeando ideias.
Com conselhos, as sementes de ideias vão sendo adubadas.
Com algumas lágrimas, vão sendo regadas.
Em meio às risadas, as vemos brotar.
Com as reflexões, as vemos crescer.
Ao digitá-las, já as temos desenvolvidas.
E, no fim [que é um novo começo].
As sementinhas se transformam em textos!

Quase sempre, eu preciso de sementes de ideias pra plantar em mim. Preciso me inspirar, seja nas pessoas que vejo, seja nos textos que leio. Há vários dias, venho sustentando uma crise de inspiração. Tenho me perguntado insistentemente o porquê de a tristeza ser mais inspiradora que a felicidade. E não há uma resposta - ao menos, não uma boa resposta.
Hoje, em uma simples conversa com uma amiga, a inspiração brotou abiogeneticamente! Talvez tenha havido um fundo de tristeza nas nossas falas, uma desesperança, uma lástima em demasia. Enfim, o que me deu foi uma vontade enorme de falar sobre a existência, sobre o "bastar-se" - utopia do ser humano.
Estamos cansadas de ver pessoas cheias de vazio andando por aí, sem que tenham uma noção do que queiram, do que sejam, do que representem e do que tenham. Uma existência vazia, com licença poética, permitam um neologismo, uma a-existência.
O que as pessoas são? O que elas têm a oferecer? Engraçado como as pessoas sabem exatamente o que querem dos outros, mas não se importam de não significar nada pra ninguém! E as que se preocupam em significar, será que o fazem por paz de espírito ou fazem porque realmente achavam que o amor ou a amizade ia ser pra sempre.

Bom, tudo começou quando minha amiga leu o comentário do Tiago Medeiros na minha foto do facebook. A foto e o comentários são os seguintes:


Tiago Medeiros Entre todas as fotos, com certeza essa é a melhor! Mesmo que não revele seu olhar, me faz olhar pra dentro de vc!
Continua inspirando!




Lindo, não é? Pois bem, minha amiga também achou. E a conversa começou...
Começamos a falar que precisamos de mais homens assim nas nossas vidas e menos de homens que só saibam dizer coisas como "^^, ¬¬, ownn", etc. [Aeeee, conferimos o Título de Lord ao Tiago]
Ainda sobre as peripércias dos homens, começamos a falar de presentes. Não de presentes caros ou coisas do tipo, mas de flores roubadas, de versos e cartas com as quais os homens nos presenteiam. Ela disse não ter recebido nada disso. Eu pensei "que sorte!", porque essas coisas são efêmeras, só servem pra nos lembrar que "o pra sempre sempre acaba". Eu já recebi todas essas coisas, até as tenho aqui comigo. Meu primeiro namorado me dava uma flor por dia, todos os dias. Lindo, né. As flores murcharam e o amor também. As cartas que ele me dava todo dia 18 de junho, aniversário do nosso namoro, estão aqui em Rio Grande comigo, sempre estiveram. Vou dar um print:


Dá pra notar que eu chorei muito na última carta?? uashuahsuashu
A verdade é que vamos adentrar 2012 tendo como único companheiro o Vade Mecum... andar de mãos dadas, abraçados, passar as noites em claro com ele. Uhull, que divertido. Como diria o Alex: #NOT
Por mais que a faculdade nos tome tempo, acabamos sempre indo dormir com o pensamento em encontrar alguém pra estar ao nosso lado, com muitas palavras e poucos ^^.
A partir daqui, o assunto se encaminhou para as pessoas que se bastam. Que parecem felizes sozinhas, que simplesmente deitam e dormem sem pensar em nada. E ela disse uma coisa certa: Quanto mais medo de ficar sozinhas nós temos, mais sozinhas nós ficamos. 
Como nós somos mulheres feministas com pequenas tendências machistas, nós também colocamos as mulheres na fogueira. Estávamos discutindo os motivos pelos quais alguns homens se tornaram o que são hoje: vazios, desligados, etc. Pensamos que todo homem canalha já foi romântico no passado até que encontrou uma mulher má o bastante para fazê-lo mudar. E quem paga a conta é a próxima, que não tem culpa!
Adorei quando ela disse:
"Aí depois, os homens, até então decentes, largam por completo o pouco de decência que  existia e se transformam em mulherengos, destruidores de sonhos femininos e a gente se pergunta o motivo de se existirem homens tão crueis e frios, principalmente. Mas pq nem tentam colar os cacos do coração para se darem uma nova chance?" 
[Mas quanto as mulheres canalhas, quem as fez assim? - é quase a história do nascimento do ovo e da galinha, por falar nisso, Julieta e eu seguimos com Complexo de Ovo, ESTAMOS CHOCADAS!]
Tive que comentar: As mulheres e o Dr. Frankestein, criando monstros para depois repudiá-los...


em meio às aftas, aos fichamentos, aos ^^, ainda encontramos tempo pra ter esperança, até porque ao dizer esperança, meu cérebro idiota sempre processa as palavras espera+alcança...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Aquele perfume... mas não é aquele, é AQUELE

Mais uma postagem para completar (ou ainda não) a série "mas não é aquele, é AQUELE". Na verdade, é uma série de posts dedicada aos sentidos humanos. Os sentidos, que tantas vezes despertam sentimentos... Já falei do que a nossa visão sente ao ver uma imagem e do que os nossos ouvidos nos fazem recordar ao ouvir uma canção.
Desta vez, vim falar do cheiro. Do que o maravilhoso sentido chamado olfato pode provocar no ser humano. Hmmm O olfato é um sentido engraçado, ele nos transporta... transporta para o exato local onde sentimos aquele cheiro, naquele momento bom. E é incrível o modo como a memória é capaz de reter esse aroma até mesmo quando já deixou de fazer qualquer sentido. 
As vezes você quer tanto ver uma pessoa, você fica pensando nela, acreditando que o seu pensamento será capaz de trazê-la de volta [e de certa forma, até traz], então, de repente, um desconhecido passa por você e o perfume é o mesmo, exatamente o mesmo que você queria sentir e não podia mais. 
E mais de repente ainda, você não está mais ali, você está lá no abraço sentindo o perfume, você sente como se realmente estivesse lá. Nesse momento, você está tão distraída que se a pessoa que abraçou você passar do seu lado, você não será capaz de percebê-la, tamanho o poder do perfume na mente humana!
Sobre o cheiro, não há muito o que dizer, mas há muito o que sentir. 
Ative sua memória, abra as gavetas da mente.. Sinta!