terça-feira, 31 de agosto de 2010

E o futuro prometido?


Sempre escutei as pessoas que me cercam dizerem que o futuro a Deus pertence, que o único momento com o qual devemos nos preocupar é com O AGORA. Só que eu nunca consegui ser assim. Sofrimento antecipado; esse é o meu maior defeito, e um defeito reconhecido, assumido, mas incontrolável.
No passado, nem tão passado assim (em 2008), eu sofri... sofri, simplesmente, porque todo o futuro lindo que eu tinha imaginado não se cumpriria mais. Mas, um dia, quando eu acordei, em vez de lágrimas, havia uma expressão de dúvida no meu rosto. Expressão esta que insistia em me perguntar: - O que garante que aquele futuro iria mesmo se cumprir? Ora! Se eu havia o inventado do começo ao fim! A resposta??
Bem, acredito que mais angustiante que saber que o tempo não pára é saber que todo e qualquer futuro não pode ser planejado e executado do jeito que se quer. Até porque o que se quer não é exatamente o que se quer, entende? E a gente só vê que não queria depois de não ter. [é tão difícil explicar as coisas sem os personagens]
Me colocando como personagem (fictício, é claro) desta história, eu diria que não tive o futuro que imaginei há dois anos. E não há um só dia em que eu não agradeça por isso. Por sorte que o futuro não me pertence. Isso me faz pensar todo dia pela manhã: Deus, valeu!
Ainda posso imaginar como será o futuro, até porque o meu probleminha de sofrimento antecipado urge, mas sei que pode não se cumprir e, mais importante ainda, pode que o não cumprimento seja o melhor pra mim.
Como diria a vó: A gente nunca sabe do amanhã, mas que o amanhã depende da gente... ahh depende.

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