quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ou SeJa

Isto aconteceu com o amigo de um amigo meu, ou seja... hehehe - será que alguém ainda acredita nisso?
Bom, a questão é que o fato me fez pensar se podemos realmente medir o amor, especialmente, se podemos medir o amor que o outro sente... cheguei a conclusão de que a resposta é não...

Era uma vez um casal feliz - como normalmente é nos primeiros meses - que dizia a cada cinco, ou melhor, dois minutos o quanto iam se amar pra sempre, ou seja... pelos proximos dos anos. Até aí tudo bem, normal. Mas o tempo passa, as coisas mudam, o ciúme ganha território e as brigam surgem como a poeira, ou seja... vindas do nada!
A grande questão que vai gerar a moral da estória é que a cada briga ele fazia questão de dizer a ela que a amava mais e que se importava mais - ele era tudo mais que ela, ou seja... Típico dos homens!
E, cada vez que se chateava com ela, dizia-lhe que ela nunca o abandonasse, que já não era possível sobreviver sem ela... que fizeram e aprenderam tantas coisas juntos que seria impossível esquecer, ou seja... "teu amor tem que durar, pelo menos até o meu acabar" (egocentrismo, individualismo... chamem do que quiserem, eu chamo de machismo mesmo)

Mas a vida...a vida é uma caixinha de supresas, meus amigos. Acontece que esse romance tão fantástico acabou. É, acabou, como começou, ou seja...aos poucos.
E adivinhem só... o príncipe que sentia tudo "mais" nem sofreu... não se abalou, já ela - coitada - nunca disse, mas pelo jeito como ela passou a viver a partir daquele dia... demonstrou que ela amava mais, ela sentia mais, ela suportou mais... ela tentou mais.

Moral da história:
Falar é fácil (não, não estou me contradizendo), mas falar não é sentir... falar é só falar... como ele foi capaz de medir o amor dele, compará-lo ao dela e ainda dizer que o dele era maior, se na primeira prova pela qual tiveram que passar o amor dele cedeu?
Tu consegues medir teu amor... com certeza, podes julgá-lo eterno, imortal, interminável? Acho que pensas que podes, mas não é verdade!
Como podes dizer que teu sentimento é superior ao de outra pessoa se não estás na pele dessa outra pessoa, ou seja...Te manca!
Só porque nem todas pessoas dizem aos quatro cantos o que sentem não significa que não sintam, quem sabe mais intensamente! Quem sabe, o silencio seja a forma de fazer com que algo seja só seu, não importa a interferência do pensamento alheio. É verdadeiro e não precisa ser provado (aos outros).

É óbvio que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, ou seja... invento minhas próprias verdades, isso não quer dizer que elas tenham necessariamente que ter verdades verdadeiras. Ou seja, são meias verdades, inverdades...

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