sábado, 22 de agosto de 2009

Olhos de poeta

Incansavelmente em estado de contemplação...

Já dizia Balsekar, a busca existe, mas não há o buscador

Agora, eu entendo porque me disseram que eu via o mundo com olhos de poeta... Graças a Ruben Alves agora entendo porque uma pedra não é só uma pedra para mim. Graças a Deus que não me foi tirada a poesia, ainda olho uma pedra, mas não vejo uma pedra...tudo é rimado, é ritmado, é belo por natureza ou teve a beleza roubada... nada é feio, nada é feio... apesar de tudo!
Tudo sempre me é novo, nada me é "de novo"... olhos de criança, sempre descobrindo, sabe... talvez por isso ninguém venha a se surpreender quando eu disser que a coisa mais linda do mundo é uma bola branca.
”ostras felizes não fazem pérolas…
Pessoas felizes não sentem a necessidade de criar.
O ato criador seja na ciência ou na arte, surge sempre de uma dor.
Não é preciso que seja uma dor doída…
Por vezes a dor aparece como aquela coisa que tem o nome de curiosidade (.. )
Para me livrar da dor, escrevi”

O que menos importa é se a pérola é creme, marfim ou bege claro... o que importa é que ela é uma ferida [cicatrizada].

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