Acordei indisposta (de novo) e o mais curioso: com muito calor! Saltei da cama, afastando as cobertas, tirando a blusa de lã que me sufocava. Abri a porta da área e a janela... o frio, o frio entrou, eu consegui respirar, me senti normal, enfim.
Algo na boca do meu estômago está latejando há dias, é incômodo e dói.
A Gabi, minha colega, me chama de saliente, porque nos dias mais frios, vou pra aula cedinho com uma blusinha e uma jaqueta e, nos dias de provas, ainda tiro a jaqueta.
O Jonas e o Jean já chegam no msn assim: Oi saliente
Acredito que esse destemperamento todo tenha a ver com as noites sem dormir. Sempre obedeci os horários do meu corpo e isso me fazia bem, mas perdi esse reloginho. Durmo a hora que o sono vem, não posso disperdiçar a chance! Todos os aparelhos ligados durante a noite também atrapalham, mas são minha única companhia...
Estou contando os dias para ir embora pra sempre dessa cidade horrível! Desculpem, deixa eu corrigir.. não é a cidade que é horrível, mas o que eu sinto de horrível nessa cidade. Faltam 7 dias, uma semaninha e... puf... eu sumo daqui.
Família! Quero família! A única coisa sobre família que não importa é saber onde você está, quando você está com ela, porque aí você está em casa.
Tem uma obra chamada Clarice, da escritora Ana Miranda. Clarice, que era observada por um marinheiro de binóculos de seu apartamento, sofre uma queimadura por ter adormecido com um cigarro aceso na mão. A personagem, depois daquele dia em que se queimou, jamais sentiu calor. Comigo foi o contrário, depois de todo aquele gelo, nunca mais senti frio.
Um comentário:
Triste esse comentário, Vivi!!!
Melhor correr atrás da felicidade...
Ninguém merece viver assim.
Corre para Ufpel logo, menina!!!
Sorry, sou bairrista :(
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