As vezes, a gente precisa de um tempo para poder escrever sobre certas coisas que acontecem. Tempo para que possamos pensar nelas, nos efeitos que nos causam, no que nos ensinam e, por fim, para que possamos parar de nos perguntar "por que" aconteceram.
Certa vez, eu escrevi um de meus textos inspirada na pessoa sobre a qual volto a escrever. O texto é este aqui. Esta pessoa, adorável, nos deixou em luto recentemente.
Parei e me perguntar o porquê, afinal, eu nunca acharia um motivo que me convencesse. Na verdade, penso que motivos para esses acontecimentos não existam. Eles só acontecem, aleatória e indiscriminadamente.
Cheguei a pensar que minha insensibilidade havia chegado ao máximo, simplesmente porque eu não consegui chorar. Mas não, eu não era insensível. Mais simplesmente ainda, eu não chorei porque o que eu conheci da Evinha jamais me faria chorar. Só posso rir, rir das piadas no silêncio absoluto da sala de aula...o "botão de bragueta" saltando! Posso ainda lembrar da expressão de cansaço... mas no outro dia ela estava lá, embora cansada, persistiu.
Eu não tenho, e acredito que ninguém tenha, o direito de perguntar porque, mas quem se importa...
Por que?
A foto é pra lembrar que um dia já estivemos todas juntas com um mesmo objetivo! E acho que não era somente um diploma, no fundo, no fundo... acho que era também para que pudéssemos viver momentos que no prmitissem voltar no tempo ao lembrar...
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