sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Blá blá blá de fim de ano


Nosso calendário gregoriano nos diz que, a partir da meia-noite de amanhã, entraremos em um ano novo. Acho interessante todo o clima de superstição e mandinga que envolve o fim de um ano, embora não haja nada de interessante na troca de ano em si. A troca só ocorrerá amanhã porque, em mil-quinhentos-e-alguma-coisa o Papa Gregório, no auge de sua fama, enquanto representante-mor da igreja católica, reformulou o antigo calendário e assim determinou. Só lembrando que hoje seria 17 de dezembro, se ainda utilizássemos o calendário juliano [ainda utilizado pela igreja ortodoxa]. Portanto, ratifico: a troca de ano é tão relativa à religião quanto simbólica [mas é o capitalismo que a torna especialmente famosa].

Definitivamente, não sou destas pessoas que ficam colocando as coisas boas e ruins do ano na balança para ver se pende mais para o lado positivo ou negativo. As coisas ruins nem ganham o direito de estar na minha balança. Aprender com os erros, até aprendo, mas dar lugar de destaque a elas.. ahh isso não. Lembrar coisas ruins no último dia do ano é dar-lhes importância, quando não merecem. Portanto, executa comigo: Selecionar Coisas Ruins -> Deletar -> SIM
Vamos às coisas boas.
Lembro que comecei o ano muito bem: recebi aumento de salário! Também foi neste mês que vi que a minha nota do ENEM era bastante para poder cursar Direito na FURG. 
Em fevereiro, foi a formatura da minha primeira faculdade, e eu fui a juramentista da minha turma. 
Acho que março foi o melhor mês do ano. Ganhamos, como presente de formatura, uma viagem para Montevideo! Foi a melhor maneira de se despedir da turma de Letras, companheiros durante quatro longos anos.
Nos meses seguintes, há uma espécie de buraco negro na minha mente, acho que foi porque não houve nenhuma viagem, passeio, show, festa, nada de interessante para ser lembrado. Acho que passei os meses de abril e maio só dentro de casa, saindo só pra ir ao mercado e à aula. 
No final de maio, fui morar sozinha. A melhor experiência do ano, embora eu só tenha percebido [e me acostumado] muito tempo depois. Agora, sou uma pelotense, mas o que aprendi sozinha em Rio Grande acho que é o que as pessoas costumam chamar de 'vida de adulto'.
Chegou o inverno. Por sorte, algo de estranho aconteceu com o meu corpo e eu não senti frio, o que me permitiu passar todo o inverno com roupas bem mais leves do que a maioria dos rio-grandinos entrochados e resfriados. O inverno passou rápido. Estudos, amigos, passeios.. Férias de julho! Em Rio Grande, eu não costumava sair, então, as lembranças melhores são as de Jaguarão mesmo. Algumas já foram contadas ao longo do ano [inclusive as "do mal"].

Em seguida, já vieram as férias, até porque as minhas começaram no final de novembro. Fiz a minha mudança de casa no dia 3 de dezembro e vim para a minha cidade amada passar as férias. Teve luau na lagoa. 

E teve o Natal. Ganhei uma moto! Mentira, é do meu cunhado.
Fazia tempo que eu não ganhava tantos presentes. Acho que a mami ficou com saudade de mim rsrs
Assistindo ao programa Mais Você acorda menina, hoje, eu ouvi uma mensagem que achei espetacular. Fazia uma espécie de analogia entre o ano e uma festa. Dizia o texto que o ano é uma festa que dura 365 dias. Que nessa festa, encontramos pessoas legais que vem e vão. Mas também encontramos pessoas más e chatas e, igualmente, elas vem e também vão. A nossa música favorita toca nessa festa e nos faz dançar, dançar muito. Acontece que músicas ruins também tocam, e temos que esperar que terminem. Assim... o ano se passa, tal qual uma festa. É melhor tirarmos os sapatos pra dançarmos melhor, prender o cabelo, gelar a bebida e retocar a maquiagem...
Agora, dá licença, que a festa desse ano termina amanhã e eu tenho que me aprontar para a próxima.
Feliz "virada" pra todo mundo. É o que eu desejo, especialmente para mim. Nada de promessas dessa vez... Eu prometo! rsrsrs
Vou colocar uma foto de mim me exibindo porque eu gostei dela e assim, quando os computadores explodem, as fotos que estão no blog estão a salvo.
P.S.: O velho computador lá de casa explodiu e não sobrou nadinha do que estava dentro dele. Minhas fotinhos queridas, se foram, de braços dados com 2011. Ooouu trágico! 

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