A história de hoje é baseada em fatos.
Um conto de fadas? Talvez... mas só se for da "fada verde".
Era (mais) uma vez, dois soldados borralheiros que perderam um rádio-transmissor além-mar... Cruzaram a fronteira longínqua... e lá chegaram, esgotados, com muita sede e frio...
Ao vê-los, o taberneiro sorriu, achando tratar-se de um plano para voltarem lá, pois no dia anterior outros pertences haviam sido perdidos pelos mesmos. Depois de descansarem, porem os papos mais cabulosos em dia, eles se esquentaram com "a tocha" e mataram a sede e a saudade que a Patrícia havia deixado desde a última partida... depois, retornaram à distante JagCity. Munidos de seu rádio transmissor, eles contactaram os que não haviam cruzado a fronteira, mas estavam à espera de informações... tudo estava bem, "cambio, desligo"
Aqui, neste ponto, gostaria de inteirá-los que esses dois pobres soldados borralheiros perderam de se tornarem ricos, perderam de ganhar U$180.000,00 e uma carona de táxi por cortesia da casa... o resto é boato.
O game over de deu nas areias do Atakama... "o barrancão e o barranquinho", entre dunas y lunas, na rua das trincheiras... Em compensação, levaram duas hamburguesas e duas patricias por apenas R$15,00 e um celular semi-novo!!!
Parece mentira... no entanto, não é.
E o pior de tudo... eram dólares e não bolores!!!
Um conto de fadas? Talvez... mas só se for da "fada verde".
Era (mais) uma vez, dois soldados borralheiros que perderam um rádio-transmissor além-mar... Cruzaram a fronteira longínqua... e lá chegaram, esgotados, com muita sede e frio...
Ao vê-los, o taberneiro sorriu, achando tratar-se de um plano para voltarem lá, pois no dia anterior outros pertences haviam sido perdidos pelos mesmos. Depois de descansarem, porem os papos mais cabulosos em dia, eles se esquentaram com "a tocha" e mataram a sede e a saudade que a Patrícia havia deixado desde a última partida... depois, retornaram à distante JagCity. Munidos de seu rádio transmissor, eles contactaram os que não haviam cruzado a fronteira, mas estavam à espera de informações... tudo estava bem, "cambio, desligo"
Aqui, neste ponto, gostaria de inteirá-los que esses dois pobres soldados borralheiros perderam de se tornarem ricos, perderam de ganhar U$180.000,00 e uma carona de táxi por cortesia da casa... o resto é boato.
O game over de deu nas areias do Atakama... "o barrancão e o barranquinho", entre dunas y lunas, na rua das trincheiras... Em compensação, levaram duas hamburguesas e duas patricias por apenas R$15,00 e um celular semi-novo!!!
Parece mentira... no entanto, não é.
E o pior de tudo... eram dólares e não bolores!!!
4 comentários:
- Rsrsrs...!
Conto da "fada verde"...? Só se for em Jag City!
Sabe, deu vontade de cruzar a fronteira com os dois soldados desafortunados e...puxa vida!, as baterias do meu rádio-transmissor estão falhando e não tenho como contactá-los, troquei com o taberneiro meu mapa e uma cartucheira por uma dose de Campari...Droga!
- "Cambio! alguém na escuta?"
Vejo alguém ao longe, é uma mulher, quem seria?
Acho que é a mulher do taberneiro...
Me escondo, não a deixo perceber-me entre os arbustos e ela passa, apressadamente como quem perde um trem a partir. Está linda como de custume!
Não sei se devo persegui-la, a distancia talvez, me matariam só por suspeitar de seu envolvimento no roubo dos U$ 180.000,00.
O sol já vem se pôr...e a noite vai caindo entre o vale desencantado.
Ok! Correrei o risco. Vou segui-la a distancia com meu astrolábio...
_______________________________
Peguei carona com essa "fadinha verde", rs! Adorei!
Bjo ViVi
[ Um encontro inesperado ]
Que loucura estou a cometer, seguindo uma mulher intangível, num vale (des)encantado, a noite e sozinho. O frio vai congelar-me, isso é loucura, -Cambio!?
Não recebo respostas, as baterias já eram... devo seguir meus instintos agora.
Devo estar sob o efeito do Campari por querer ir adiante... é verdade que o sabor ainda está na minha boca, uhm...! sinto o cheiro do carvalho e do cedro do balcão, sinto-me de volta a taberna, as gaitas e os foles soprando, nos meus pés descansando frouxos nas botinas, no ar mormacendo.
Mas, ainda tenho um vale (des)encantado pra atravessar e contento-me molhando a boca na água turva e semi-doce do meu cantil.
-Quem dera fosse um Campari! - Imaginei resmungando.
Continuo perspicaz e oculto, mesmo a distancia, mantenho o silêncio entre meus passos e o soprar do vento... eu o escuto soprar e soprar, então paro por um instante, um rangido nas árvores, pela nuca um calafrio me desce a espinha, fico imóbil e apenas meus olhos se movem, vão ao chão e vejo minha sombra projetada nas folhas, estou numa clareira, visível e vulnerável, é um bosque de carvalho e carvalhos não rangem, uma outra vez um calafrio me desce a espinha, minha Winchester está presa as costas, o ranger fica forte, sei que está nas árvores, preciso ser rápido, deixo escorregar das mãos o astrolábio e então quando preparo-me para levar a mão as costas sou atingido com uma carga pelos ombros e vou ao chão. Estatelado de bruços, fico sem entender quem teria pulado sobre mim e ainda não me matado. Meio tonto, viro-me e vejo uma... uma... Arqueira Golmer *!? Mas não pode ser! Nunca acreditei nelas e nem no Reino das Fadas Verdes.
-Shííí... - Sussurando espreitou com os lábios pedindo silencio a Arqueira Golmer.
Com seu arco em punho, pediu-me silêncio pra não atrair a guarda da mulher taberneira, mas mesmo que desejasse dizer algo não poderia, estava mudo diante dela, não houve reação em mim, quando então disse-me ela:
- Venho em Paz! Saúdo-o em nome da Honra e do povo Golmer, em defesa do Reino das Fadas Verdes e de sua madrinha Mademoiselle ViVi d'Chantilly. Trago-lhe baterias extra ao teu rádio e notícias de JagCity, dos soldados além fronteira, a pedido de Mlle. ViVi d'Chantilly.
- Porque me golpeaste pelas costas? - Interompendo-lhe disse levando a mão a nuca dolorida.
-Atiraria em mim se tivesse chance! Eu o seguia desde a Taberna. - Disse-me sorrindo.
Após longamente escutar dar-me as notícias, refliti em silêncio até que disse:
- Está me dizendo que não houve roubo? Foi doação? - Retruquei.
- Isso mesmo! - disse firme a Arqueira Golmer.
- Como pude dúvidar da honra dos homens de JagCity? Devia saber que não são todos como seu Coronel. Sinto-me constrangido por tal!
- Digo-te mais Viajante, Mlle. ViVi d'Chantilly pede que siga com cuidado, pois o vale está todo ocupado pelos homens de Jucal, logo após as campinas dos Corvos Carecas. Já sabem de ti pelo Campari que bebeste no taberneiro, porém não lhe conhecem o rosto. Cuida não revelar-te!
- Vá, peço-te, e diga a Mlle. ViVi d'Chantilly que sou grato por seus preciosos cuidados, assim como pelas baterias. Com certeza não sobreviveria sem estas informações, devo-lhe minha vida e servirei a sua vontade. Peço permissão de ainda sim prosseguir em minha jornada e que volte para agradece-la com minha vida.
- Seja assim te feito homem, irei a Mlle. ViVi d'Chantilly e lhe falarei conforme suas palavras, mas devo antes passar e levar Creme de Leite e morangos.
Rapidamente a Golmer se foi, e eu retomei o caminho, dessa vez com a Winchester em punho e o astrolábio preso as costas... precisaria correr agora para alcançar a Taberneira e seus homens...
Oiiii vivi, ficou linda a estória(ou história??) e posso afirmar que o rádio tá funcionando bem, e demanhã cedinho ainda toca que é uma maravilha^^, e olha que o montinho tá lá ainda te esperando. To com saudades dessas histórias, mas quem sabe um dia, ainda atravessamos a fronteira e vemos outra es(historia) dessas.
Postar um comentário