domingo, 13 de dezembro de 2009

Para que serve o "triplo ponto de exclamação".

Resumen:
Este articulo solamente tiene un resumen porque es algo obligatorio, por eso, tenemos que llenar chorizo para contentar la ABNT.

O presente artigo se justifica, embora não deva, pela baixa tolerância que me assola no final de cada semestre. Estou cheia¹ dessa vida de estudante universitário!!! Quando prestei o vestibular (na minha época não era ENEM), não pensei que licenciatura DUPLA quisesse dizer DOIS estágios diferentes, DOIS relatórios diferentes e, o mais estrambólico, DOIS orientadores diferentes!!! Que idiota que eu sou, se era licenciatura dupla só podia ser tudo duplo!!! Parecia até que eu não sabia ler!!! Portanto, é compreensível, pois o erro foi meu... Nesse tempo, fiz a primeira descoberta: eu sabia ler, mas não sabia interpretar!!!
O problema de fazer tudo em dobro - além de ter que fazer tudo em DOBRO!!! - é ter que fazer o tal do TCC e um tal de projeto, que é algo novo em minha vida - tão novo que estou fazendo sem saber o que estou fazendo!!! Foi aqui que eu fiz a segunda descobreta: descobri que sabia interpretar, mas não sabia abstrair!!!
De lá para cá, foram shows de discursos sobre "não há erros", "eu me construo a partir do outro", "digitem em Times New Roman, tamanho 12", "tolera e te abstém", "no hay camino, se hace camino al andar" "o filtro afetivo tem que estar baixo" e o mais chocante de todos "o sujeito dessa oração é o que"!!!
Cheguei a pensar que a Gramática Tradicional (GT) era o mais conveniente, podiamos ficar acomodados nela, dormir tranquilos à noite, porque, afinal, era a tradição, só tínhamos que ir passando de geração para geração. Mas esse sistema de Monarquia se acabou, pelo menos para mim. Embora tudo fosse um mar de rosas, eu percebi que elas tinham espinhos (mas eu só percebi quando me disseram e não quando me espetei)... nos disseram que a GT já estava ultrapassada e, eu, que já estava nos meus (perdidos) embalos dos sábados à noite, aproveitei pra surtar bem sossegada. Pensei que a GT tivesse qualquer coisa a ver com o Modernismo de 1922: um pouco de tradição, um pouco de ruptura, mas, no fim, tudo a mesma coisa... algo muda aqui e ali, mas nada que se diga: Poxa! Tudo é novidade!!!
Considerações finais
Com base nesses 7 semestres de faculdade, descobri que não sei quem, afinal, é o desgraçado do Sujeito nas frases. E a morte do sujeito, do Pós-Modernismo, não entrou na dança, embora eu achasse que tinha tudo a ver!!! Eu quis juntar língua e literatura, mas creio que o momento não foi oportuno. Descobri que um verbo transitivo indireto (VTI) pode - pasmem! - ter como complemento um objeto direto (OD), graças à Semântica. Viva a Semantica!! (ou morra de uma vez e não me atrapalhe mais). Também já não sei de onde é o meu Espanhol; se da Espanha, da Argentina, ou do Fragata². Bom... do Fragata, com certeza, não é!!! As discussões acerca do Instituto Cervantes me deixaram com ar de qualquer coisa que remete a Dom Quixote... Triste figura...mas, poxa, eles não são gigantes, são só moinhos!!!
Como diz a generala³: "é desconstruir para construir"... eu espero que seja mesmo, odiaria acordar um belo dia e perceber que não serviu para nada.
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¹pode ser que amanhã, ou depois, eu não pense mais assim.
²essa piada exige inserção em contexto específico
³peço aos meus colegas que não comentem sobre este apelido, porque quero (sobre(viver para a formatura

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