quinta-feira, 1 de abril de 2010

Por que eu sinto o que eu sinto?

(Certas coisas mudam,
outras coisas, não.
Aprendi a confiar no tempo (...)

Morar longe da faculdade é um problema.
No fim da aula, enquanto as demais colegas amigas se reunem em frente a faculdade pra jogar conversa fora, você tem que correr para casa, afinal, elas moram perto, mas já são 22:30 h e, pelo menos, meia hora de caminhada você ainda tem pela frente.
Já há meia quadra de distância, você ouve as alegres risadas delas e pensa: "- Como eu queria morar no centro..." e segue o rumo.
Quando a faculdade se muda para o prédio novo você fica feliz, afinal, ele fica a três quadras da sua casa. Depois das férias, você volta as aulas, reencontra as amigas e, na hora da saída, você caminha com elas (ou elas caminham com você) até a esquina da quadra da sua casa. Você se despede e segue um rumo, enquanto elas seguem outro, pois, você mora perto, mas já são 22:30 h e, pelo menos, meia hora de caminhada elas ainda têm pela frente.
Já há meia quadra de distância, você ouve as alegres risadas delas e pensa: "- Como eu queria morar no centro..." e segue o rumo.

Então, você entende... que o que importa não é a distânca a percorrer, mas quem acompanha você.
De quê eu poderia reclamar; se não me sinto contente, ao menos me sinto contentada.

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