quinta-feira, 23 de junho de 2011

Olha o peixe!

E são tantas marcas

Que já fazem parte

Do que eu sou agora

Mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados

Eu te esperando

Vê se não vai demorar [...]

(Herbert Vianna)


Como já é sabido, não gosto de sofrer em vão. Prefiro que ela - a dor - sirva para que alguém não venha a sofrer, pelo menos não pelos mesmos motivos (neste caso, falta de motivos) que eu.

Pense aí:
Das pessoas que você conhece, quantas saem escondidas do namorado?
E quantas delas traem eles?
Quantas usam ou pedem o dinheiro deles para comprar bolsas, roupas e acessórios de marcas caríssimas?
Quantas aceitam ficar com alguém que vai precisar ficar longe por muito tempo?
Quantas não fazem questão de ganhar presente em datas especiais?

Agora me diga: Quantas delas são felizes? Eu lhe digo: As que saem, traem e gastam o que não é seu. Estas apenas alcançam a felicidade efêmera, a perene alcanço eu. As outras, não se importam, porque não se apegam. Eu me importo, me apego e, de quê adianta? Merda nenhuma!
Se você me perguntar se é injusto, eu vou te dizer que sim.
Só isso... é injusto.
Acho que a lição que se tira é... saia, traia, gaste, exija presentes... Não vai manter uma pessoa ao seu lado, mas pelo menos, você vai saber que não era merecedora do amor. 

A dor dói mais quando a gente não merece ela...

Só isso... é injusto.

Um comentário:

A. Borges disse...

Olha, pois eu prefiro que se sofra por um amor que valeu a pena, do que um relacionamento que não se tira nada.

Espero que continues sendo essa moça querida, a te transformares numa dessas piriguetes, que só estão atrás de $$$.