Tah duente
Daki a pouco ela volta ;)
domingo, 31 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Um pedido enigmático!
A maioria das pessoas, ao ser pedida em namoro, ouve a frase clássica: Você quer namorar comigo?
(a resposta para esta pergunta pode variar de mulher para mulher e até na mesma mulher. Eu, da última vez que a ouvi, disse: Tu tá falando sério?, da penúltima eu disse: Não! Mesmo!, da antepenúltima eu disse: Já não estamos namorando? e da primeira eu disse: Eu não posso, gosto do Zé)
Mas pessoas que saem com pessoas "enigmáticas" ouvem diferente.
Observe:
- Você quer ficar comigo?
- Mas eu tô ficando com você.
- Não. Eu quis dizer hoje, amanhã e depois e depois e depois...
- Há tá, você quer dizer namorar você?
- Sim, é isso.
- E porque não falou logo?
- É que eu sou muito enigmático.
- Rsrs...
Seria engraçado demais se isso acontecesse... kkkkkkkkkkk
Ah, se os banheiros falassem...
Pra começar, eu diria que é um texto contra indicado para homens.
Vim aqui pra escrever de banheiros femininos. Seja o banheiro de casa, o da boate ou o da praça. Banheiro é banheiro...
Comecemos pelo banheiro de casa, limpinho, com um bom espelho e uma boa iluminação. Pois bem, se o maldito falasse, metade de nós - mulheres - seria cruelmente desmascarada, como a leitura pública de um diário.
Vai dizer que o seu chuveiro não testemunhou as suas piores lágrimas ou suas maiores alegrias? É lá, no seu banheiro, que você pode dramatizar, chorando abraçada em si mesma sob as águas que caem e se misturam às lágrimas rsrs (dramatizar é tão legal)
Mas é lá também que você pode cantar (e dançar) com todo o pulmão Lambada, a dança proibida
"llorando se fue quem um dia só me fez llorar
llorando estará ao lembrar de un amor que um dia não soube cuidar"
Sim, você pode usar seu pior portuñol! Você pode tudo sob o seu chuveiro!
Agora, falando de banheiros públicos, seja o da boate, seja o da praça (eca), eis o lugar da solidariedade.
Vejam só, pode ser que todos não saibam, mas há, sim, solidariedade entre meninas "apertadas", basta a ocorrência de uma situação agravante.
Era uma vez...
Uma fila quilométrica no banheiro do barzinho. As meninas com as pernas encolhidas para que nada escapasse. Ao menor sinal de que uma fosse passar na frente da outra, ouvia-se rugidos e olhares de leoas...
De repente, ocorre o inesperado: uma completa desconhecida adentra o banheiro CHORANDO! É aí que tudo acontece...
Uma menina diz: - Se ele te faz chorar assim, com certeza ele não te merece.
A menina que já chorava, chora agora ainda mais.
Outras correm para abraçá-la e consolá-la.
Algumas falam coisas engraçadas na pretensão de distraí-la.
E há ainda aquelas que oferecem água "pra ti te acalmar".
Fim das contas: a menina se anima, volta a sorrir. Vai embora do banheiro com novas amigas que acabou de conhecer e então percebe-se que aquele é o tipo de coisa que deixa mulheres mais próximas, afinal, podia ser qualquer uma de nós ali...
Bom, o pior já passou... a fila tem de ser refeita.
Enquanto o babado ocorria, havia mulheres se mijando e namorados esperando, suspeitando que elas haviam ido "dar uma voltinha", pombas! Veja no que as leoas se transformam:
- Pode ir na frente, colega.
- Capaz, eu aguento.
- Então deixa ela que precisa mais.
- Obrigada, gurias.
E, juro, é sem cinismo que tudo isso é dito. Uma não repara mais na blusa da outra. Nem ficam olhando a bonita de cima a baixo. A patricinha conversa com a vileira e descobre coisas em comum. Ao ver uma se olhando no espelho, a outra logo diz: tás bem assim.
Uma foto no espelho pra guardar o momento e fim.
Da porta pra fora, a vida seguia. A música seguia...
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Eu (não) te amo
Cheguei a uma conclusão:
Dizer Eu não te amo (quando você não ama) é tão importante quanto dizer Eu te amo (quando você ama). Parece que eu estou dizendo que o branco é claro e o preto é escuro. Mas não.
Quantas pessoas há por aí que, nesse exato momento, estão dizendo "eu também", depois de ouvirem o eu te amo. E o pior, sem sentir nada! Dizem no automático!! Mas dizem... DIZEM quando não deveriam dizer nada. E eis que, um belo dia, dizem... Eu não te amo!
THE END!
Dizer Eu não te amo (quando você não ama) é tão importante quanto dizer Eu te amo (quando você ama). Parece que eu estou dizendo que o branco é claro e o preto é escuro. Mas não.
Quantas pessoas há por aí que, nesse exato momento, estão dizendo "eu também", depois de ouvirem o eu te amo. E o pior, sem sentir nada! Dizem no automático!! Mas dizem... DIZEM quando não deveriam dizer nada. E eis que, um belo dia, dizem... Eu não te amo!
THE END!
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Um menino e seu cachorro...
Esse é o meu sobrinho, Lucas. Ele tem três anos (ou melhor, vai fazer três anos no dia 15). Ele é lindo, eu sei, eu sei...
Ele ganhou um cachorrinho! Poucas coisas na vida são tão importantes como o primeiro cachorrinho. O Lucas, as vezes, sai com cada uma que a gente não sabe de onde ele tira! A discussão era entre minhas irmãs, minha mãe e eu, sobre o nome do cachorro. Cada uma discordava da proposta de nome da outra. Já estava virando briga, quando o Luquinhas interveio, dizendo: É Bater, o nome dele é Bater! Como quem diz: Não era mais fácil vocês terem perguntado o nome dele para ele?? Será que só eu penso nesta casa!
Tá bem.. tá bem, o nome dele é Bater então rsrs.
E esse é o Bater... coisinha mais querida. Cachorro de criança sofre um pouco.. Sabe como é, aperta o olho, puxa o rabo, pisa em cima sem querer, mas o cachorro nem se importa, ele ocupa um cargo importante: o primeiro cachorro de um menino! E o Bater anda por aí, todo alegre, abanando o rabinho... posando pra foto, passeando lado a lado com a gente. Eles são pequinininhos, vão crescer juntos!
As melhores do Luquinhas...
Mãe: - Lucas, tu tá comendo só de olho grande.
Lucas: - A vovó tá comendo de olhos pequenos.
Lucas (para mim, quando quer mexer no meu computador): - Tia Viani, o computador precisa de ajuda!
Lucas (para sua mãe quando dormiu pela 1ª vez com um pijama que tinha "pezinhos" com forro): - Mãe, eu não consigo dormir de sapatos.
Lucas (para meu pai): Vovô, te amo.. me leva no carro?
Mãe (quando desconfia do silêncio do Lucas): - Lucas, o que tu tá fazendo aí?
Lucas (empolgado com a proximidade de seu aniversário): - Três aninhos.
Lucas (atirando as almofadas no chão): - Vamos trabalhar juntos, vamos trabalhar juntos...
Lucas (na janela): - Cadê o Emanuelzinho?? O Emanuelzinho precisa de ajuda.
Lucas (com fome): - O Lucas tá fraquinho, precisa de comida, aii aiiii... não vou aguentar... pu favor, preciso de ajuda.
Eva: - Lucas, conta até 10 pra titia ver.
Lucas: - Em inglês?
Eva (toda orgulhosa): - Pode ser.
Lucas: One, two, tree, four, five, six, seven, nine, ten!!!!
Eva: - Filho, faltou um.
Lucas: - Ummmmm! êêê.. Lucas sabe tudo!
Mãe: - Lucas, leva essa bala lá pro teu avô.
Lucas (agachado atrás do sofá): Shlep! Shlep!
Eva: - O que tu tá fazendo, filho?
Lucas (com uma pecinha de dominó no ouvido): - Telefonando pro papai!
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Que cOinciDênCia é o amOr... a nOsSa mÚsiCa nunCa maiS TocOu
Deve fazer uns duzentos anos que conheço essa música. Dá pra acreditar que só hoje me toquei de o que essa frasezinha significa e - confesso - nada nunca chegou nem perto de me fazer tanto sentido.
Normalmente, eu sou hiperbólica (sou assim desde antes de nascer), mas ouso dizer, sem correr o risco de ser taxada de exagerada, que é bem verdade que aquela nossa música nunca mais tocou... Como disse o autor da música, Agenor de Miranda Araújo Neto, num sábado:
Não adianta desperdiçar sofrimento por quem não merece. "É como escrever poemas no papel higiênico e limpar o cu com os sentimentos mais nobres."
E quem é que não se excede um pouco as vezes?
Eu mesma... quando vou fazer pipoca, não tenho a inteligência visuo-espacial necessária e a danada da pipoca sempre acaba transbordando. Ah nem ligo, já acostumei...
Que sou exagerada pra escrever, eu nem preciso dizer... mas vou. Acho que acabei exagerando quando minha orientadora disse pra eu escrever 'dois ou três parágrafos', falando do projeto do qual fazíamos parte. E o que fiz foi escrever duas ou três páginas...
Sou exagerada até pra economizar dinheiro... em compensação, quando decido gastar, exagero também. Acabei comprando câmera digital, celular e pendrive, tudo quase ao mesmo tempo...
Hoje, pensei em colocar algo que falasse de verdade quem eu sou, mas o céu se incomodou, concordam comigo quando eu digo que definir-se é fechar-se, é acabar-se... é como dizer "estou pronta! e fim"...
Nesse momento, sou Florbela Espanca enquanto escrevia "Esquecimento" e "Inconstância"...
E esse amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há de partir também... nem eu sei quando...
"E desse que era meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos...!"
Não preciso nem dizer que hoje eu tô triste né... bom não é fácil se conformar, não é todo dia que se perde algo que ia ser pra sempre... ou melhor, não é todo dia que se aceita. Aceitei.
...
...
me virei em reticências, mas palavras bonitas mesmo, daquelas que tocam fundo nas despedidas... Nenhuma! Não consegui pensar em nada...
Aí me veio a tia Cássia dizendo "eu bem que avisei q o 'pra sempre' sempre acaba"
Mas aí o Russo, tentando me animar, diz que "não temos mais o tempo que passou, mas temos muito tempo.. temos todo o tempo do mundo"...
Como se não bastasse, Tim Maia se estressou comigo e disse "ora bolas, não me amole..."
Fui chorar no meu canto, e eis que ouvi o Claudinho cantando lá de cima: "Só love, só love, só love, só love..." me animei, olhei pra cima, o sol quase brilhava pra mim. Parei, só queria um pouco de paz, mas aí veio o Cazuza e gritou no meu ouvido "o tempo não para!". Acordei!! Cazuza estava certo, já se haviam passado duas horas...
E finalmente Leandro, lá no canto dele, cantou o que eu queria falar, mas não achava as palavras. Como eu já supracitei, perdi algo que ia ser pra sempre e eu precisava dizer alguma coisa... E quando ouvi Leandro cantando, me pareceu perfeito...
"não aprendi a dizer adeus, mas deixo você ir sem lágrimas no olhar seu adeus me machuca..."
Dessa vez, eu não queria dizer a Deus,
Eu só queria dizer adeus. Adeus.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Jean*, essa é pra ti...
Jean Becker: posto alguma coisa no blog?
Viviane: hoje não, mas estou escrevendo
Jean Becker: tá!
Viviane: lê depois.. acho que vai sair algo engraçado
Jean Becker: hsuahas
adoro
haha
Viviane: ou melhor... VAI ESTUDAR" meu blog é cultura inútil
Viviane: Bjoo
Jean Becker: :P
Malas prontas, passagem em mãos. Rumo: JagCity
A fantasia da minha chegada:
Desci do ônibus, havia uma faixa enorme e vários balões coloridos, lindos. Na faixa, dizia: "Seja Sempre Bem-vinda Vivi, nós te amamos!" As pessoas - quase toda a população de Jaguarão - sorria para mim, as crianças de colo me abanavam. Pai e mãe abraçados. Meus irmãos unidos e meu sobrinho correndo em minha direção dizendo sodadi tia Viani. Eu com lágrimas nos olhos, abraçava a todos, entregava minha mala para James (o mordomo) e ia para casa feliz.
A realidade da minha chegada:
Desci do ônibus me (como diria minha vó)... me orinando. Estava com uma mala mais pesada do que eu. Pensei: Cadê minha família? Ah, já sei, estão escondidos. Que nada. Ninguém. O ônibus foi, eu fiquei.. na parada... parada. Poxa, nem meu cachorro! Se fosse um filme de comédia, passaria uma bola de feno rolando com o vento...
Como se não bastasse o drama do "maior abandonado", chego em casa e me deparo com o seguinte bilhete:
OI VIVI
Desculpe não estarmos em casa para recebê-la.
Eu: Trbalhando
Mãe: Banco
Raque: Curso
Pai: Trabalhando.
Beijos EVA
PQP!! Da próxima, eu venho no domingo. No entanto, para a minha felicidade, na nota de rodapé do bilhete dizia: Tem cuca cremosa no forno. Aí que eu me refirooo... Tomei um banhozito, peguei um pratito, deitei no sofazito e enchi o bucho véiooo!
Aos poucos, o povo foi chegando... e, fora a parte da comitiva de recepção, o resto foi igual à minha fantasia.
Família.. a única coisa sobre família que você precisa saber é que não importa onde você está, quando você está com eles... porque, aí, você está em casa. Eu estou em casa!
_________________________________
* para meu colega querido, da tua colega saliente
Jean, como futuros operadores jurídicos, peço desculpas a ti, por ter ferido O Princípio da Privacidade e da Intimidade publicando nossa conversa de msn. Se tu não me desculpar, eu fico de mal contigo!!!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Sempre que estou indo... volto atrás
É o seguinte: Odeio computadores. Odeio a internet e todos os bites do mundo! Odeio esta cadeira, na qual estou sentada agora e na mesma posição... parece um flash back. Eca!! Foi a partir dessa cadeira e dessa tela, que está diante de mim, que eu conheci as piores pessoas da minha vida: meu ex-marido e meu ex-amante. A única diferença é que antes eu trajava um enorme sorriso e agora... agora não mais. Agora estou nua de sorrisos, ou, pelo menos, com sorrisos que são linux e não mais sorrisos windows.
Triste, eu? Não.. estou ótima. É bom lembrar o quanto fomos bestas no passado. Imagine, confiar em pessoas com que nunca se conviveu, de quem nunca se ouviu falar, nunca se olhou nos olhos... Quem seria besta de acreditar em letrinhas coloridas em uma janela (sem cortinas) de msn??
Fora eu, espero que mais ninguém...
Hoje em dia (e o meu 'hoje em dia' não faz tanto sucesso quanto o da Ana Hickman), o difícil não é esquecer alguém... o difícil é deletar alguém da nossa vida. E deixar de ficar batendo, literalmente, sempre na mesma tecla: O F5!!!!
Bem, mas voltando a pauta em questão... gostaria de salientar (e não quero que pareça um conselho entrelinhas entre essas linhas) que se eu não tivesse dado tanta importância a esses desconhecidos, provavelmente, talvez eles ainda fossem desconhecidos e eu ainda fosse feliz.
Mas não, a partir do momento em que se clica em "conectar", está se pondo na vida qualquer tipinho aparentemente perfeito e que, com o tempo, se transforma em um tipo qualquer perfeitamente aparente.
Mas o pior disso tudo é sofrer de burrice consciente; ainda continuo add pessoas desconhecidas no meu msn e no meu orkut e ainda continuo acreditanto no que elas me dizem...
É... acho que é a isso que chamam de esperança...
Mas sabe... ontem conheci um cara tri gente fina.. acho que ele é diferente
E a história se repete e repete e repete...
Fora eu, espero que mais ninguém...
Hoje em dia (e o meu 'hoje em dia' não faz tanto sucesso quanto o da Ana Hickman), o difícil não é esquecer alguém... o difícil é deletar alguém da nossa vida. E deixar de ficar batendo, literalmente, sempre na mesma tecla: O F5!!!!
Bem, mas voltando a pauta em questão... gostaria de salientar (e não quero que pareça um conselho entrelinhas entre essas linhas) que se eu não tivesse dado tanta importância a esses desconhecidos, provavelmente, talvez eles ainda fossem desconhecidos e eu ainda fosse feliz.
Mas não, a partir do momento em que se clica em "conectar", está se pondo na vida qualquer tipinho aparentemente perfeito e que, com o tempo, se transforma em um tipo qualquer perfeitamente aparente.
Mas o pior disso tudo é sofrer de burrice consciente; ainda continuo add pessoas desconhecidas no meu msn e no meu orkut e ainda continuo acreditanto no que elas me dizem...
É... acho que é a isso que chamam de esperança...
Mas sabe... ontem conheci um cara tri gente fina.. acho que ele é diferente
E a história se repete e repete e repete...
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