Eu só queria que se soubesse que...
Por mais que o mordono tenha cara de assassino
Ele não matou ninguém!
Eu queria poder escrever claramente sobre uma coisa, mas eu não posso! Aí mesmo que o circo estaria armado! E como eu não gosto de enormes lonas cor-de-laranja eu não vou me manifestar. E sobre isso que eu não posso dizer, eu só digo que não sou o James, ou Alfred, ou como quer que se chamem os mordomos das novelas!
Eu tenho a cara? Tenho.
Eu tenho o motivo? Até tenho.
Mas meu café é horrível!
Se eu sei de quem é a culpa? Sei.
Se eu acho isso engraçado? Muito!
Mas eu não conto!
Mas eu resolvi não me preocupar com isso, afinal, no último capítulo, descobre-se que o modormo não tinha culpa e "o acusador" fica com cara de besta quadrada... rsrs. E já que eu resolvi não me preocupar com essa novela, eu decidi lembrar como eram as coisas quando eu não tinha
"Complexo de Chaves", ou seja, quando não colocavam a culpa de tudo em mim. Para isso, abri um dos meus [inúmeros] diários e comecei a ler... Ri muito!
Só que teve uma página, datada de 25 de outubro de 2003, um sábado primaveril, onde as 16:53 h eu me questionei "Eu sou feliz?". Notem que eu era uma adolescente boboca de 17 aninhos. Mas até que a resposta surpreendeu a mim mesma no dia de hoje.
"Eu sou totalmente feliz.
Finjo tristeza não sei porque.
Fora as besteiras do coração, o resto vai muito bem, obrigada!
Sou feliz com todo o direito de ser e de dizer.
Tenho amigos, poucos, mas verdadeiros;
Tenho amores, difíceis, mas valiosos;
Tenho irmãos, chatos, mas insubstituíveis;
Tenho dinheiro, não muito, mas o suficiente;
Tenho ar pra respirar, meio poluído, mas de "grátis";
Tenho um segredo, mas que todo mundo já sabe;
Tenho um sonho, grande, mas realizável;
Tenho essa vida que não escolhi, mas não a trocaria por nenhuma outra,
porque eu não seria tão feliz,
já que eu poderia não ter amigos tão verdadeiros,
nem amores valiosos ou irmão chatos insubstituíveis.
Poderia não ter dinheiro o suficiente e nem um sonho possível.
Resumindo, é esse pequeno conjunto de coisas que me faz ser tão feliz.
As vezes, eu esqueço, mas a verdade é que eu sou feliz até quando estou triste [...]"
Para uma adolescente boboca, até que eu respondi bonitinho... Eu era feliz E SABIA!!!
só pra assumir que nem tudo é perfeito numa cabeça de 17 anos, eu topei com a seguinte frase perdida no meio de páginas e mais páginas. Dizia assim, em tom desesperador; "Eu podia jurar que ele gostava de mim, antes de eu gostar dele" rsrs.. Isso não muda nunca, nem aos vinte, nem aos trinta e nem aos quarenta...
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na foto, eu, aos 15 anos... eu disse que tantos flashes iam me deixar cega.. Bom.. eu semi-acertei!